QUERIDOS TRABALHADORES DA CENTRAL NUCLEAR


QUERIDOS TRABALHADORES
DA CENTRAL NUCLEAR 
ACENA GOSTARIA DE DESEJAR A VOCÊS


Natal é a presença de Jesus em nossos corações,

não só representa a fé, mas a vida,

O nascimento do Filho de Deus!

A consciência de família, amor, paz, felicidade!

Que o sentido do Natal esteja sempre presente em nosso dia a dia

e que a esperança seja um objetivo concretizado.


Que a luz do Menino Jesus percorra cada lar

trazendo alegria aos nossos corações.

 
Que a Fraternidade Universal seja nossa meta e

que haja somente amor em meio a tempos difíceis,

assim encontraremos a Paz tão almejada!

O Natal do Amor é a fé e esperança renascida nos olhos de uma criança!

" Feliz Natal "

 

Construção de usinas nucleares deve impulsionar setor industrial no país

Rio de Janeiro - A construção de usinas nucleares pelo governo brasileiro nos próximos 15 anos deve movimentar cerca de R$ 40 bilhões no período e dar impuls
 o ao segmento. A previsão é da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnem), que apresentará hoje (23), durante o 1º Encontro de Negócios de Energia Nuclear, em São Paulo, possibilidades de investimentos no setor, que poderá gerar cerca de 50 mil empregos.

No evento, a Cnem divulgará um estudo inédito com as
  demandas do Programa Nuclear Brasileiro. O documento avaliou a necessidade de serviços, insumos e matérias-primas para a conclusão da Usina Angra 3 e a construção de mais quatro unidades até 2025. Desde a necessidade de formação profissional, a lista inclui a produção de equipamentos tecnológicos, componentes eletromecânicos e peças que serão usadas nos ciclos do combustível nuclear.

De acordo com o coordenador-geral de Planejamento e Avaliação da Cnem, Francisco Rondinelli Júnior, para a construção de Angra 3, que está em andamento e deve ter todos os materiais e serviços licitados em cerca de um ano e meio, há a estimativa de que 70% do fornecimento sejam nacionais. Com a exposição das demandas do programa, o objetivo é ampliar esse percentual na construção das demais usinas, adequando e qualificando o setor.

"Apesar da descontinuidade do programa nuclear, que constrói usinas nucleares num intervalo muito grande e acaba desmobilizando o setor industrial, existe o fato de a indústria do petróleo no país estar produzindo insumos comuns. Existe um parque industrial que atende ao segmento de petróleo e gás que está bem próximo do que exigimos. Alguns itens precisarão de certificação, mas nem todos, portanto existe uma capacidade", afirmou.

Em relação ao domínio da produção do urânio, combustível das usinas nucleares, o coordenador explicou que o país detém a tecnologia, mas precisa ampliá-la para escala industrial. Dessa maneira, destacou que os negócios poderão também se expandir em países com os quais o Brasil mantém acordos de cooperação na América Latina, como a Argentina. "Apesar de as usinas serem diferentes, outros países também falam em energia nuclear, como o Chile", acrescentou.

O 1º Encontro de Negócios de Energia Nuclear será realizado na sede da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), na Avenida Paulista, e também abordará investimentos em energia nuclear nas áreas de saúde a agricultura. O encontro será encerrado hoje.

Cursos na área de Construção Civil têm início

ANGRA DOS REIS

Com intuito de usar a mão de obra na construção da usina Angra 3, teve início esta semana dois cursos de capacitação em Construção Civil. Os cursos estão sendo realizados na Escola Municipal Áurea Pires da Gama, no Bracuí, onde foi feita a aula inaugural.

Quarenta alunos estão inscritos, sendo 20 na turma de armador de bancada e 20 na de carpinteiro de fôrma. Os cursos são mais uma iniciativa do governo municipal para a capacitação dos moradores, promovido pela prefeitura e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

“A empresa responsável pela construção da usina tem demonstrado necessidade de pessoas qualificadas nessas funções e o Bracuí é uma localidade relativamente próxima da usina”, explicou o coordenador de Formação e Qualificação de Mão de Obra da Subsecretaria de Indústria, Comércio e Serviços, Márcio de Oliveira, contando as razões da parceria com o Senai para o oferecimento desses cursos e a escolha da comunidade contemplada. De acordo com Márcio, a parceria entre a prefeitura e o Senai deve possibilitar que mais cursos na área sejam oferecidos no ano que vem. Dentre eles, os de pedreiro e bombeiro hidráulico são os mais prováveis. Segundo a Andrade Gutierrez, empresa responsável pela construção de Angra III, boa parte dos alunos tem chance de ser aproveitada pela empresa. Segundo representantes do Senai, encerradas as aulas destas primeiras turmas, novas turmas serão abertas.

Os cursos têm previsão de término para fevereiro do ano que vem e são considerados cursos de qualificação de curta duração, por isso são intensivos. As aulas são diárias, das 18 às 22 horas, ministradas por instrutores do Senai. Os alunos vão aprender matemática aplicada à construção civil, qualidade, saúde e segurança do trabalho etc. Os alunos são do Bracuí e adjacências. A maioria é formada por homens jovens com idades entre 20 e 30 anos. Grande parte dos alunos também estuda na unidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) do bairro. Através da educação e da qualificação profissional eles estão construindo novas perspectivas de vida. Outras informações podem ser obtidas com o Senai, pelo telefone (24) 3361-2176.



UMA VIDA SEM VIOLÊNCIA É UM DIREITO DA MULHER

De 20 de novembro a 10 de dezembro de 2010

A Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres tornou-se uma das mais importantes estratégias de mobilização e sensibilização da sociedade para a problemática da violência contra as mulheres.

Sua ampliação nos estados e municípios brasileiros tornou-se evidente devido à diversidade de ações e eventos realizados em todo o território nacional, para além do período da Campanha propriamente dito, ao longo dos meses de novembro e dezembro, e o grande número de segmentos envolvidos na divulgação da Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres.

Por que 16 dias?

O período de 25 de novembro a 10 de dezembro foi escolhido como foco de ação da Campanha 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres por compreender quatro datas significativas na luta pela erradicação da violência contra as mulheres e garantia dos direitos humanos. No Brasil, a Campanha começa mais cedo, dia 20 de novembro, para destacar a dupla discriminação sofrida pelas mulheres negras.

20 de novembro – Dia Nacional da Consciência Negra

Instituído em 1978, o Dia Nacional da Consciência Negra lembra a inserção do negro na sociedade brasileira e sua luta contra a escravidão. A data lembra o dia 20 de novembro de 1695, dia do assassinato de Zumbi dos Palmares, ícone da resistência negra ao escravismo e da luta pela liberdade.

25 de novembro – Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres

Homenagem às irmãs Mirabal, opositoras da ditadura de Rafael Leônidas Trujillo, na República Dominicana. Minerva, Pátria e Maria Tereza, conhecidas como "Las Mariposas", foram brutalmente assassinadas no dia 25 de novembro de 1960.

1º de dezembro – Dia Mundial de Combate à Aids

No dia 1º de dezembro, o mundo se mobiliza para promover ações de combate à Aids. No Brasil, todos os anos o Ministério da Saúde promove a Campanha do Dia Mundial de Luta contra a Aids, que busca estimular a prevenção e diminuir a disseminação do vírus HIV. Estatísticas indicam crescimento significativo e preocupante de casos de mulheres contaminadas, inclusive no Brasil, fato que levou o Governo brasileiro a lançar o Plano de Enfrentamento da Feminização da Aids e outras DST.

6 de dezembro – Massacre de Mulheres de Montreal (Canadá)

Quatorze estudantes da Escola Politécnica de Montreal foram assassinadas, no dia 6 de dezembro de 1989. O massacre tornou-se símbolo da injustiça contra as mulheres e inspirou a criação da Campanha do Laço Branco, mobilização mundial de homens pelo fim da violência contra as mulheres. No Brasil, a partir de 2007, é o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres (Lei nº 11.489, de 20/06/2007).

10 de dezembro - Dia Internacional dos Direitos Humanos

No dia 10 de dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU), como resposta à violência da Segunda Guerra Mundial. Posteriormente, os artigos da Declaração fundamentaram inúmeros tratados e dispositivos voltados à proteção dos direitos fundamentais. A data lembra que violência contra as mulheres é uma violação dos direitos humanos.

CNEN e Eletronuclear serão processadas se não pararem obras

O Ministério Público Federal (MPF) em Angra dos Reis (RJ) recomendou pela segunda vez em 40 dias que a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e a Eletronuclear suspendam as obras da usina Angra III. As obras ficariam paradas até serem estudadas alternativas para prevenir ou reduzir os efeitos de acidentes severos. Acidentes severos são falhas múltiplas dos sistemas de segurança que podem levar à fusão do núcleo do reator e à liberação de material radioativo para o meio ambiente. Pelas normas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), a CNEN deveria ter exigido esse estudo à Eletronuclear.
Os procuradores da República Fernando Amorim Lavieri e Daniela Masset Vaz, autores da recomendação, deram prazo até segunda-feira, 16 de agosto, para a CNEN e a Eletronuclear responderem se vão atendê-los. Do contrário, o MPF proporá ação civil pública para a Justiça ordenar a adequação do processo de licenciamento às normas internacionais. A CNEN e a Eletronuclear tinham pedido a reconsideração da recomendação de 24 de junho, mas o MPF considerou suas respostas insatisfatórias.
Na recomendação em vigor, o MPF reitera a necessidade de revisão do projeto de Angra III, feito nos anos 1970, antes do acidente da usina americana Three Mile Island, em 1979, que transformou práticas de segurança em usinas nucleares.
"O projeto de Angra III é anterior a esta mudança de filosofia, ao que tudo indica, não foi revisado de maneira adequada e não trata corretamente de acidentes severos, o que o torna incompatível com a legislação em vigor", afirmam os procuradores na recomendação. "As normas da AIEA foram simplesmente ignoradas. Dentre as normas aplicáveis a Angra III, não há nenhuma norma da agência."